São muitas providências a serem tomadas diante do falecimento de uma pessoa da família. Nesse momento, é ainda mais complicado lidar com tantas questões burocráticas. Existem até mesmo burocracias pós-sepultamento que devem ser providenciadas pela família.
Então, se a pessoa não estiver preparada, ela poderá encontrar algumas surpresas. Como, por exemplo, desconhecer diversos termos e etapas que envolvidas no pós-sepultamento. Para se ter uma ideia, pouca gente sabe o que é um ossário e para que ele serve.
Mesmo não tendo tanta importância no momento do funeral, esse é um detalhe que deve ser observado com antecedência.
Sendo assim, se você pretende ter um local bem cuidado para você e sua família serem sepultados com dignidade, é bom estar bem informado sobre todas as etapas do processo. Especialmente, em relação ao que precisará ser feito nos anos posteriores, como dissemos anteriormente.
Por isso, preparamos uma matéria especial sobre o que é e para serve um ossário. Então, fique com a gente e confira o texto até o final!
O que é um ossário?
De modo geral, os ossários são locais construídos para guardar os ossos remanescentes de pessoas falecidas. Geralmente, essas construções são estruturas verticais e possuem muitas gavetas lacradas.
As instituições privadas costumam oferecer duas opções de ossários, sendo elas: individuais e a familiares. Os individuais também são conhecidos como ossuários, mesmo que seja guardada ossada de apenas uma pessoa. Os familiares são conhecidos como ossários, que possui mais de um compartimento em que podem ser alocados os ossos de até quatro pessoas.
Por meio de um contrato, esses espaços são cedidos aos clientes de forma perpétua, bem como os jazigos e os lóculos perpétuos. Quando o titular adquire o direito de uso, o mesmo é transmitido aos herdeiros após o seu falecimento.
Dependendo do tipo de contratação, é necessário o pagamento de uma taxa de manutenção anual do espaço enquanto ele for utilizado.
Por que se utilizar de um ossário?
Além da utilização dos jazigos perpétuos, existem alguns que a concessão de uso é por tempo determinado. Por isso, depois de certo tempo, os restos mortais são exumados para abrir espaço para novos sepultamentos.
Nos jazigos familiares perpétuos, quando o número de pessoas sepultadas chega ao seu limite, surge a necessidade de liberação de espaço e também ocorrem as exonerações. Com isso, surge a questão do que fazer os restos mortais dos falecidos.
Algumas famílias optam pela cremação dos exumados e pelo armazenamento das cinzas em urnas cinerárias. Mas existem outras famílias que preferem preservar os ossos e, para isso, existem os ossários.
A exumação e translado para um ossário
A exumação de corpos sepultados deve seguir as legislações municipais e estaduais que determinam quando isso deve ocorrer para dar espaço para novos sepultamentos. Normalmente esse tempo é de três anos.
É importante saber que cada instituição deve informar de forma clara no momento da contração dos serviços funerários sobre o tempo que o corpo poderá ficar daquele túmulo. A exumação só pode ocorrer após realizado o contato com a família, que pode e deve acompanhar todo o processo.
No final do processo, a família é quem decide o destino dos restos mortais que foram exumados. Os restos mortais podem ser levados para outros cemitérios, caso a família assim decida.
Mesmo com o passar do tempo, mesmo após anos do falecimento de uma pessoa, a família continua sendo chamada para tomar as decisões e providências relacionadas aos restos mortais dos sepultados.
Por isso, é importante poder contar com um espaço digno para guardar os restos mortais e as lembranças daqueles que tanto amamos. Se a família decide preservar os ossos, os ossários são a opção mais adequada, pois trarão tranquilidade e segurança aos familiares.
A escolha de um ossário
Antes de escolher um ossário, contratar planos ou qualquer outro serviço funerário, é necessário a realização de uma pesquisa bem elaborada sobre as empresas que atuam na área. Pois, infelizmente, existem empresas que se aproveitam da fragilidade das pessoas nesse momento tão difícil para aplicar golpes ou cobrar preços muito abusivos.
Por isso, é importante cuidar dessas questões com antecedência. O ideal é fazer uma pesquisa para poder encontrar uma empresa honesta, com credibilidade, e que esteja em dia com as normas de fiscalização, além de oferecer um bom custo-benefício pelos seus serviços.
É importante também levar em consideração a postura da empresa em relação aos clientes, pois, trata-se de uma situação bastante delicada e uma boa postura, com atendimento respeitoso e humanizado, faz toda a diferença.